Conforme a Delegacia de Investigações do Narcotráfico (Denarc), responsável pela ação, os pedidos eram feitos por meio de redes sociais, e o grupo já tinha até uma marca estabelecida no mercado. Além dos ovos, eram oferecidas trufas e outros produtos para consumidores selecionados, que tinham acesso às postagens.
Esquemas semelhantes de venda de drogas em alimentos, principalmentes em doces na época da páscoa, são monitorados pela polícia há três anos.
As investigações duraram 45 dias e desarticularam um dos esquemas mais elaborados de fabricação de chocolates com drogas no Rio Grande do Sul, conforme a polícia.
Em oito das caixas, além do chocolate misturado com maconha, havia também um cigarro artesanal da droga, já pronto para o consumo. Segundo a polícia, isso funcionava como uma espécie de brinde ou propaganda para o produto.
A fábrica artesanal onde foram encontrados os chocolates está localizada em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Lá haviam diversas receitas que indicavam o percentual de maconha a ser utilizada e outras orientações.
O material apreendido será enviado para análise da perícia para oficializar a presença da maconha, além da verificação de outras drogas como cocaína ou do princípio ativo do ecstasy.
Nenhum dos suspeitos presos tinha passagens pela polícia. Os três homens e uma mulher foram encaminhados para o sistema prisional.
Nenhum dos suspeitos presos tinha passagens pela polícia. Os três homens e uma mulher foram encaminhados para o sistema prisional.
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