Ao se sentir pressionado sobre a cobrança de valores, em dinheiro, por parte do representante da CUT-PB, o dirigente do sindicato procurou a diretoria da Fespem-PB, quando se descobriu que se tratava de um “golpe”.
A justificativa, para as cobranças indevidas por parte de Francisco Lima Neto, conforme Gederlândio Adriano, seria para pagamentos de advogados em ação contra a Federação dos Trabalhadores em Serviços Públicos Municipais da Paraíba (Fespem-PB), o que comprovou que o representante da Central Única dos Trabalhadores pressionava a entidade em benefício próprio, já que o sindicato não é filiado nem a Cut-PB e nem a federação, conforme admitiu o sindicalista.
Após o presidente da Junta Governativa do Sindicato dos Servidores Municipais de Bananeiras tornar público o que seria um golpe por parte do representante da CUT-PB, outras denúncias contra Francisco Leite Lima Neto vieram à tona de cobranças indevidas também de dinheiro em torno de 50 sindicatos municipais da Paraíba.
Outras denúncias que recaem contra o representante da CUT-PB (Francisco Leite Lima Neto) dizem respeito às ameaças de “suborno”, quando os dirigentes sindicais se recusaram a fazer repasses de dinheiro para a conta bancária pessoal dele, levando o mesmo a causar discórdias dentro das entidades entre os presidentes e seus respectivos tesoureiros.
O presidente da Fespem-PB, Francisco de Assis Pereira (foto), não se disse surpreso com a prática do representante da CUT-PB. De acordo com ele, a entidade tem recebido dezenas de denúncias contra o Francisco Leite Lima Neto de tentar subtrair valores financeiros de diversos sindicatos de trabalhadores na Paraíba.
A própria Federação dos Trabalhadores em Serviços Públicos Municipais da Paraíba já foi vítima desse falso representante sindical, que hoje presta serviço a Central Única dos Trabalhadores, na condição de representante. Por sua vez, a CUT-PB tem conhecimento da prática do seu representante, segundo Chico do Sintram (como é mais conhecido o presidente da Fespem), porém, não toma qualquer providência, quando é sabido que ele não é filiado a nenhum sindicato da Paraíba.
Entre as práticas do falso representante sindical, de acordo com o que foi apurado, estão: falsas atas e outros documentos registrados em cartórios (muitos deles já nulos pela Justiça – processos nº 009924062.2012.815.2001 e nº 007627445.2012.815.2002), tratando-se, este último, de Ação Criminal que tramitou na 5ª Vara Criminal de João Pessoa, quando o mesmo foi condenado a 2 anos e 8 meses de prisão por apropriação indébita de R$ 33,6 mil da federação.
PB Agora.
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