Os moradores disseram que estavam adotando “providências” porque o Ministério Público Estadual e a Vigilância Sanitária não haviam adotado providências para proteger a saúde da população de Baraúna que compra carne no Mercado Público.
Nas redes sociais, vários textos justificando a intervenção para impedir, em definitivo, a continuidade do funcionamento do matadouro dentro da área urbana. Ela acusa gestores de desviar recursos públicos e deixar a cidade abandonada.
No caso, do texto ao lado, está fazendo referência a gestão de 2014 a 2016, que foram descobertos desvios milionários da Prefeitura Municipal. Inclusive o ex secretário Adjano Bezerra está preso na Polícia Federal.
Afirma que não se trata de um momento de oposição politica. “É uma iniciativa de pessoas que anos sofrem com o mal cheiro, com a falta de higiene e com o descaso do governo”, escreveu a dona de casa, pedindo que os amigos compartilhassem.
A prefeita Lúcia Nascimento, tão logo tomou conhecimento das intenções dos moradores, adotou uma série de providências. Aldivon Nascimento, marido da prefeita e Secretário Municipal, disse que acionou a assessoria jurídica para evitar afrontamento da ordem pública.
“A política de baraúna continua a todo vapor. A irresponsabilidade de um grupo instituía a desordem. Fizemos nossa parte logo cedo, quando tivemos conhecimento de áudio abaixo, colocamos a nossa Assessoria jurídica para a comunicação as autoridades competentes e para minha surpresa assisto nas redes sócias imagem depoimento as imagens do uso de pessoas para afrontar a ordem. Segue abaixo o incitamento de pessoas devidamente instruída com o beneplácito de uma rádio comunitária associada a um grupo político devidamente organizado.”, escreveu Aldivon Nascimento.
Por volta das 16 horas, começou a chegar moradores nos arredores do matadouro público. Em pouco minutos começou a destruição. Usando escadas, subiram no telhado do prédio velho e começaram a destelhar e arrancar a madeira. Os currais também foram destruídos.
A indignação dos moradores é fácil de explicar. Há cerca de 12 anos, o então prefeito Aldivon Nascimento iniciou a construção de um matadouro público fora da área urbana, atendendo a todas as exigências da Vigilância Sanitária. Esta obra não foi concluída naquela época.
Se passaram quase 10 anos, então a esposa de Aldivon Nascimento, Lúcia Nascimento, vendeu o pleito. É atual prefeita. Como medida primeira de sua gestão em 2017, iniciou os procedimentos, para junto com o Estado, concluir o Matadouro Público Municipal.
As obras já foram inclusive inauguradas pelo Governador Robinson Faria e Lúcia Nascimento. Entretanto, está faltando apenas treinar os servidores para iniciar o funcionamento. Só que os marchantes do município continuam usando o matadouro velho, causando a revolta.
As imagens falam por si só.
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