O homem suspeito de ter degolado a própria sobrinha de apenas 8 meses concedeu entrevista sobre o caso, nesta quinta-feira (26), e negou ter cometido o crime. De acordo com a polícia, ele teria se trancado em um banheiro com o bebê. O caso aconteceu em Altinho, no Agreste de Pernambuco, e a motivação do homicídio segue sendo investigada pela Delegacia de Caruaru.
”Eu não fiz nada, não toquei nela. Lembro de terem me chamado na casa da minha mãe. Eu fui encontrado caído no banheiro. Eu juro que não fiz nada com a criança. Eu queria poder provar”, disse.
Contradição na fala
Em outro momento da entrevista, o rapaz entra em desencontro ao dizer que não tinha passagem pela polícia, mas confirmou que responde a um processo por homicídio. ”Eu não fumo (droga). Estava lendo a bíblia. Estava respondendo a processo pela mesma coisa (homicídio). Passagem em presídio eu não tenho. É mais uma acusação sem prova”, completou.
Em outro momento da entrevista, o rapaz entra em desencontro ao dizer que não tinha passagem pela polícia, mas confirmou que responde a um processo por homicídio. ”Eu não fumo (droga). Estava lendo a bíblia. Estava respondendo a processo pela mesma coisa (homicídio). Passagem em presídio eu não tenho. É mais uma acusação sem prova”, completou.
Equipes se emocionam com morte de bebê degolada em Altinho
Bombeiros, policiais, socorristas do SAMU e enfermeiros não conseguiram segurar a emoção e a tristeza diante da morte do bebê
Bombeiros, policiais, socorristas do SAMU e enfermeiros não conseguiram segurar a emoção e a tristeza diante da morte do bebê
Integrantes das equipes policiais e de socorro que participaram da ocorrência no caso da criança morta em Altinho, no Agreste de Pernambuco, não conseguiram segurar a emoção diante do desfecho da situação. A criança foi encontrada degolada e com partes do corpo dilaceradas dentro de um banheiro. O tio da criança, uma menina de apenas 8 meses de vida, foi autuado em flagrante.
“Me tocou demais. Principalmente eu, que sou pai, tenho uma menina também. Aí nessa hora foi uma situação muito difícil”, desabafou Cícero Antônio, socorrista do SAMU que, comovido pelo caso, chorou ao lado de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
A técnica em Enfermagem Rozeane Silva disse que, durante os 12 anos em que atua na profissão, nunca se deparou com uma situação parecida com a que presenciou nessa quinta-feira (26): “Me emocionei muito quando fiquei sabendo que a criança estava em óbito”.
Ainda bastante abalado com a cena que viu, o Sargento Lindomar Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, resumiu a situação com uma palavra: “Terrível!”.
Confira na reportagem
Fonte: TV Jornal.
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