Em Picuí: Quiosques da Praça Getúlio Vargas tem fornecimento de energia cancelado; Propretários temem prejuízo - Portal Picuí Hoje

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

test banner _________________________________________________ test banner

Post Top Ad

12.11.19

Em Picuí: Quiosques da Praça Getúlio Vargas tem fornecimento de energia cancelado; Propretários temem prejuízo

Nossa reportagem recebeu informações de que os quiosques situados da Praça Getúlio Vargas, situada no Centro de Picuí, cidade localizada no Seridó paraibano, estariam fechados devido o cancelamento do fornecimento de energia elétrica efetuado pela Energisa-PB, durante a  tarde desta segunda-feira (11).

Entramos em contatos com alguns dos proprietários dos quiosques para apurar as informações, onde na oportunidade recebemos a confirmação do corte, inclusive, que a energia a utilizada em cada quiosque era distribuída por meio de um tipo de "gato".

Os seis quiosques foram construídos e inaugurados pela atual gestão no dia 20 de janeiro de 2018, porém,  até o momento, um padrão solicitado desde antes mesmo da inauguração pela empresa fornecedora de energia a prefeitura nunca foi construído, o que provavelmente provocou o corte. O espaço é bastante visitado e representa, para maioria dos proprietários, a única fonte de renda e sustento para suas famílias.

Segundo informações, desde que foram inaugurados, nenhum dos quiosques possuíram padrões próprios, já que a  Energisa deixava sempre claro que só executaria as devidas instalações depois da construção do padrão solicitado (onde todos os medidores deveriam ser instalados), além dos novos  alvarás de licença, os quais nunca foram entregues pela atual gestão.

"Estamos todos prejudicados. Estou com minha freezer cheia de mercadoria, não tenho onde colocar e não posso fazer nada. Antes de demolirem os antigos quiosques, cada um tinha seu alvará, tinha sua empresa aberta, e tinha também seu medidor. Tudo corria certo. Sem esse padrão que a prefeitura sempre prometeu e não fez, a gente vai conviver com esse problema, pois não temos mais alvará, muito menos empresa aberta. Funcionamos nossos comércios desde a inauguração graças a um gato", relatou um dos proprietários.

Ainda segundo as informações, apenas um medidor de energia encontra-se (por enquanto) legalizado no local, que foi instalado e registrado em nome do popular "Genildo de Pequenino". Até então, através desse, que, segundo um dos proprietários, a energia era distribuída para cada um dos colegas que, consequentemente, pagavam certa quantia mensal pelo consumo. Situação que, segundo os próprios comerciantes, já acabou gerando bastante desconforto e até confusão, devido alguns já terem se recusado a pagar pelo próprio consumo. Não é a toa que, segundo o comerciante,  uma conta referente ao mês de outubro já havia vencido e outra referente a o mês de novembro do corrente ano se venceria no próximo dia 20.


"Existe um dos quiosques, que usa energia vindo direto de um poste da praça. Está lá, os fios ligados para quem quiser ver. Isso aconteceu porque uma das proprietárias lá, já devia quase R$ 300,00 (trezentos reais) e não pagou, por isso, ele [Genildo] cortou a energia dela", relatou um dos proprietários.

Segundo um proprietário, o secretário de infraestrutura do município, Fernando Cross, foi comunicado sobre o caso durante a tarde, porém, até o horário do fechamento dessa matéria, não havia dado uma posição, senão duas mensagens, uma de "boa tarde" e outra de "vou ver aqui", enviadas por meio de aplicativos.

Tristes e inconformados com a situação que ocorre, os mesmos clamam que o secretário possa efetuar a compra desse material ainda na manhã desta terça-feira (12) e possa dar início a construção desse tão prometido e sonhado padrão de energia elétrica, para que a situação seja resolvida o mais breve possível.

Que as bençãos de Deus recaiam sobre esses batalhadores e batalhadoras, pais e mães de famílias, para que o resultado final de tudo isso seja a resolutividade do problema em questão, e, que as misericórdias do divino sejam com eles, para que os mesmos não sejam coletivamente obrigados a esperar por outra festa de inauguração, dessa vez comemorando a entrega de um possível poste de ferro e uma caixa padrão, gastos que deveriam ter sido incluídos nos empenhos da reforma da referida praça.

Por Marcílio Araújo - Portal Picuí Hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário