Em Cubati: Dois jovens morrem após serem atingidos por raio neste sábado (01)

Vítimas ‒ Foto: Reprodução/Redes sociais

Dois jovens morreram na tarde deste sábado (01) após serem atingidos por um raio no sítio Malhada do Angico, localizado na zona rural do município de Cubati, no Seridó paraibano, divisa com o município de São Vicente do Seridó e Olivedos.

Segundo informações apuradas pelo São Vicente Agora, por volta de 15h49, as vítimas estavam acompanhando um senhor que estaria em um trator cortando a terra de um roçado  Logo ao início das chuvas, os jovens foram se abrigar embaixo de uma algarobeira (árvore nativa da região).

De acordo com as informações, um raio caiu na árvore e acabou atingindo as vítimas, que foram lançados em uma cerca de arame farpado, tendo morte instantânea.

As vítimas foram identificadas pelo primeiro nome de Fernando (foto sem camisa), que teria 16 anos e Pedro (foto com camisa), que teria completado 21 anos no último dia 29 de janeiro.

Os dois eram primos. Até o final da tarde os corpos se encontravam no local aguardando a chegada do Instituto de Polícia Científica (IPC) de Campina Grande, para serem periciados e, em seguida, recolhidos para a necropsia.

A tragédia acabou deixando toda população da capital do supercross com bastante pesar.

Brasil é o país onde mais cai raio no mundo

O Brasil é o país onde existe a maior incidência de raios em todo o mundo. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o local onde mais cai raios no país é no Amazonas, com 11 milhões de registros por ano, seguido pelo Pará com 7,8 milhões e Mato Grosso, com 6,81 milhões de casos.

Ao todo, o Brasil registra 57,8 milhões de raios por ano. Em segundo lugar aparece a República Democrática do Congo, com 43,2 milhões de raios e os Estados Unidos, com 35 milhões de raios por ano.

-Locais abertos como praias, estacionamentos, campos de futebol ou quadras esportivas costumam ser regiões especialmente propícias aos raios, por não apresentarem obstáculos entre as nuvens carregadas e o solo. Em regiões planas e descobertas, o raio se conecta ao ponto mais alto da superfície, que pode ser um guarda-sol ou uma pessoa. Por isso, a primeira atitude a tomar é, assim que escutar trovões, procurar abrigo, de preferência uma edificação com estrutura sólida que barre a descarga elétrica. Explica o geofísico Marcelo Saba, pesquisador do Grupo de Eletricidade Atmostérica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Marcílio Araújo - Portal Picuí Hoje com São Vicente Agora