O corpo do empresário Helton Pessoa foi enterrado no fim da tarde deste sábado (11), no município de Arara, no Agreste paraibano. Ele foi morto a tiros, na tarde da sexta-feira (10), na fazenda onde estava isolado com a família, em Sapé, devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A única suspeita do crime é a companheira dele, a também empresária Taciana Ribeiro Coutinho.
O velório do empresário aconteceu com a presença de amigos e familiares. Helton era proprietário de uma loja e era praticante de vaquejada.
O advogado que representa a família de Helton, Daniel Alisson, se pronunciou neste sábado e disse que Taciana pode estar atrapalhando as investigações por fazer parte de uma família tradicional e rica do estado.
“Entre o momento do crime e a notificação das autoridades competentes, passaram-se mais de 4 horas, tempo mais que suficiente para alterar a cena do crime e criar uma narrativa mais favorável à assassina. E, mais grave ainda, tempo em que poderia ter sido prestado socorro e salvado a vida da vítima. Assim, além de atirar no marido, ela o deixou morrer à míngua, sem acionar o Samu ou levá-lo até um hospital, demonstrando a crueldade e a intenção premeditado de ceifar sua vida”, afirmou.
Genival Veloso França, que é advogado de Taciana Ribeiro Coutinho, por sua vez, afirmou que a empresária está com hematomas por ter sido agredida por Helton antes do homicídio. Ele ainda disse que a vítima do crime tinha um histórico de violência doméstica, inclusive com um processo por agredir a ex-mulher.
De acordo com o advogado da suspeita, Taciana deve se entregar no domingo (12), na Central de Polícia de João Pessoa.
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