“Nessa fase, a mobilidade e força muscular acabam comprometidas e os exercícios são fundamentais para melhorar o sistema imunológico, tão falado no momento, a resistência, a coordenação motora, o equilíbrio e a disposição ao longo do dia. Além de melhorar a saúde cardiovascular, respiratória e diminuir o estresse nas articulações”, comentou o ortopedista.
Os idosos são apontados como grupo de risco para o coronavírus justamente pelas complicações advindas das características normais da idade avançada. Questões como a imunidade e o perigo maior quanto a doenças crônicas fazem com que o quadro de quem contrai o vírus se agrave, continua o médico.
O pedido é para que essas pessoas não saiam nas ruas. “Assim, aqueles que antes praticavam caminhada, hidroginástica ou atividades nas academias ao ar livre acabam sem saber o que fazer em suas residências e como realizar esses exercícios. Diferente do que muitos pensam, é possível movimentar o corpo sem sair de casa. Alongamentos, caminhadas leves, mesmo que pelos cômodos da casa, além de atividades que fazem uso do próprio peso corporal e danças são recomendadas e essenciais. Além dos benefícios para o corpo físico, as atividades auxiliam também na redução da ansiedade durante esse momento de pandemia”, comentou Daniel.
Ficar o dia todo deitado na cama ou sentado no sofá pode ocasionar dores na coluna e na lombar, além de prejuízos ao aspecto emocional dos mais velhos. A inatividade contribui para o aumento nas taxas de queda, de obesidade e doenças cardíacas. “É tudo que o idoso não precisa, ainda mais que está enquadrado como grupo de risco para a COVID-19. Hábitos devem ser recriados nesse período. Acordar, tomar banho, trocar de roupa e tomar um café da manhã saudável já fazem com que a cama não seja a primeira opção”, diz o ortopedista. Se ficar assentado no sofá, Daniel recomenda estipular um tempo específico para isso e, pelo menos a cada meia hora ou 40 minutos, levantar e andar pela casa. “Não gaste o dia inteiro em uma mesma posição. Tente outras atividades que exijam um pouco mais de esforço.”
PB Agora.
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