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13.4.20

Vulnerabilidade Social: Uma história angustiante de uma gestante picuiense que tem dois filhos e necessita de solidariedade

O Ministério Público já foi acionado na manhã desta segunda-feira (13).
Vinda de família extremamente humilde do Bairro Limeira em Picuí, município localizado na região do Seridó paraibano, a senhora Jucilene Silva Alves, de 29 anos, popularmente conhecida como "Nêga", decidiu nos últimos dias tomar uma atitude bastante difícil: Apelar pela ajuda do povo nas redes sociais. Nêga não viu outra alternativa, face a extrema necessidade a qual vem enfrentando. Ela que está em seu sétimo mês de gestação, sequer sabe o sexo do bebê, passa necessidades e ainda não tem um pacote de fraldas ou uma roupinha que sirva de saída de maternidade para o bebê.

Sem "terra nos pés", contando apenas com um pequeno auxílio do Bolsa Família, ela conseguiu entrar em contato nos últimos dias com o grupo do Banco de Alimentos da Solidariedade Picuiense (BASP), onde na oportunidade relatou sua história e pediu ajuda. Neste último domingo (12), o caso veio à público por por meio do Programa Picuí em Foco, que é transmitido ao vivo pela Rádio Cenecista 89.9 FM de Picuí.

Nêga é mãe de mais duas crianças, uma de 12 anos, que inclusive sofre com problemas de tireoide e outro de 8. Seu marido encontra-se desempregado e há tempos não possui condições de pelo menos adquirir o alimento necessário, muito menos de pagar aluguel de uma moradia digna para a família. Essa situação os obrigou a morar de favor em uma garagem situada no próprio bairro, onde antigamente funcionava uma sucata. O local que foi improvisado possui um vão apenas e é totalmente insalubre, sem piso, sem banheiro, apenas com um foco de luz amarelo para a iluminação noturna. Chove mais dentro de casa do que fora. A situação é tão difícil, que para tomar banho, a família precisa deixar escurecer e o lugar ficar deserto para que possa se banhar, correndo o risco de ser atacada por animais peçonhentos.




Onde está a Assistência Social do município nesse momento ?

Segundo a própria mãe de família, a ajuda por parte da Assistência Social do Município lhe foi negada. "Eles disseram que eu não me encaixava no aluguel social e soube que disseram que já tinham me ajudado com mais de 10 mil reais. Onde está aqui esse dinheiro? A única coisa que me deram foi um bujão e passei dois meses andando atrás", disse a mãe ao ser visitada pela nossa reportagem neste último domingo (12).

Durante a breve conversa, Nêga ainda relatou que ela, juntamente com o marido e os filhos não estão passando fome todos os dias graças a uma vizinha que os ajuda com um prato de comida e, que há dias choram de fome, principalmente o menino de 8 anos.

"Estou com fome. Nós e os meninos tomamos água pra ver se passa a fome. É triste, eles dormem e acordam pedindo comer, principalmente o mais novo", relatou.

Se o cenário já é árduo, ficará ainda mais complicado dentro de um curto prazo de dois meses com a chegada do mais novo integrante e o resguardo da mãe, que sem nenhum enxoval para aquecê-lo, poderá se tornar angustiante. Contudo, isso só irá acontecer se acaso não houver ajuda do povo solidário ou até mesmo uma intervenção por parte das autoridades competentes, já que uma denúncia foi feita no Ministério Público contra o Município de Picuí ainda na manhã desta segunda-feira (13); Confira comprovante:
Se você sente o desejo de ajudar com alimentos, roupinhas ou utensílios para recém nascidos, é só entrar em contato com Ananda Vasconcelos, por meio do Fone-whatsapp (83) 9-9861-5043, ou visitar a família e levar sua contribuição. A "residência" fica situada na Rua Joaquim Avelino de Macedo, vizinho a Tota do motor.

Por Marcílio Araújo - Portal Picuí Hoje.

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