Ele substitui o titular do cargo, Kleber Medeiros, afastado na noite dessa do dia 30 de abril do corrente ano pelo legislativo por 72 dias, através de uma comissão processante.
A Câmara segue investigando Kleber através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar crime de responsabilidade e infração político administrativa.
O vice-prefeito, Rawllison Meneses, Não pode assumir a Prefeitura porque está em viagem ao Pará, cuidando dos negócios de um cunhado seu, que tem casas de bolo naquele Estado e está doente e sem prazo para retornar ao Junco.
A sessão extraordinária que deu posse a Evaristo como prefeito interino, foi conduzida pelo primeiro secretário do parlamento Municipal, Bastinho Donato (DEM). De acordo com o regimento interno da Câmara juncoense, Bastinho fica no cargo de presidente até completar os 72 dias de afastamento do prefeito.
Caso Kleber seja cassado definitivamente, após o transcurso da CPI, assume a chefia do legislativo, o vice-presidente, Igor Nóbrega.
Entenda o caso
Em 2017, Kleber tentou "comprar" o voto do vereador, Fabinho (DEM), para que este votasse a favor da aprovação das contas do seu tio e ex-prefeito, Branco Simões (2009 – 2016).
O Tribunal de Contas do Estado (TCE), tinha dado parecer pela reprovação das contas de Branco, mas para preservar os seus direitos políticos, o ex-prefeito precisava ter as contas aprovadas na Câmara por dois terços dos vereadores, o que seria 6 votos.
No entanto, a situação só tinha cinco votos e, por isso, Kleber teria tentado ‘comprar’ o voto de Fabinho.
A negociação foi entabulada via Whatsapp e o termo "bolo" surgiu na conversa quando o prefeito se referia a dinheiro.
No final das contas, Kleber se propôs a pagar 10 "bolos" a Fabinho, que daria R$ 10 mil.
Mas de última hora, algo deu errado, Fabinho recusou a proposta e repassou as conversas, que foram parar na redação do helenolima.com, que publicou o caso na época em primeira mão.
O Ministério Público (MP) foi acionado após denuncias de vereadores da oposição, o caso foi direcionado à Justiça e em seguida o processo foi encaminhado para que a Câmara, abrisse investigação.
No primeiro momento, o caso não prosperou no legislativo e Kleber conseguiu se safar.
Porem recentemente, o processo retornou à Câmara através de denuncia de um cidadão, o que culminou com o afastamento temporário do prefeito que continua a receber os subsídios durante o período em que ficar fora da chefia do Governo.
Portal Picuí Hoje com Heleno Lima.
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