Acompanhe também o Portal Picuí Hoje no Facebook, Instagram e no Youtube
As máscaras são provenientes do projeto de pesquisa “Proteção no Combate à Covid-19: Inovação no desenvolvimento de Máscara Cirúrgica” , desenvolvido pelo Laboratório de Avaliação e Desenvolvimento de Biomateriais do Nordeste – Certbio, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Elas são feitas com quitosana, produzida a partir da casca do camarão, o que torna o produto sustentável. Outro diferencial é a incorporação de substâncias químicas atóxicas, biocompatíveis, biodegradáveis, com atividade bactericida e viruscida que promovem a barreira química e, consequentemente, uma maior proteção aos usuários.
O projeto foi uma das 18 propostas selecionadas no edital lançado por meio da Fapesq, no início da crise de saúde causada pela epidemia do coronavírus na Paraíba. Uma iniciativa emergencial do Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de apoiar a pesquisa científica e encontrar soluções para o problema. Os recursos totais para os projetos são exclusivamente do governo estadual e ganharam um aporte da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que somam R$ 2 milhões.
Em recente entrevista concedida à nossa reportagem, Alfredo enfatizou a importância de iniciativas de prevenção e combate à Covid-19. De acordo com o diretor-geral, as máscaras atendem completamente aos critérios da Norma ABNT NBR 15052.2004 e são registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), conforme RDC Nº 356.
Na oportunidade, ele parabenizou o presidente da Fapesq pela iniciativa do projeto, bem como Governo do Estado e ALPB e finalizou agradecendo pela doação em nome de todos os profissionais de saúde.
Para Roberto Germano, o projeto de confecção das máscaras mostra a capacidade técnico-científica que a Paraíba possui para inovações tecnológicas, o que levam a melhoria da qualidade de vida da população paraibana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário