Gustavo era residente em uma unidade básica de saúde e vacinador voluntário dos pontos de vacinação contra a Covid-19. Em 21 de agosto, uma mulher recusou o atendimento dele e teria dito que a filha adolescente não seria vacinada “por esse tipo de gente: um viado”.
Na época, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) manifestou repúdio e instaurou uma sindicância para apurar o caso. Em entrevista ao G1, o dentista chegou a afirmar que a situação o “entristeceu demais”. Conforme Adriano Lima, de 34 anos, irmão de Gustavo, após o episódio o jovem passou a tomar mais medicamentos.
“Aquilo deu uma reviravolta maior na vida dele, começou a tomar mais remédios, se sentiu muito triste. Mas ele sempre foi alguém que batalhou muito na vida, que lutou por muita gente. Por isso, ele voltou a trabalhar, voltou a vacinar, voltou a estudar e buscou forças para seguir em frente”, disse Adriano ao jornal Campo Grande News.
Segundo Adriano, a família procurou dar todo o suporte necessário a Gustavo. “Infelizmente, ele não resistiu”, lamentou o irmão. Nas redes sociais, a Sesau lamentou a morte do rapaz. “A secretaria se solidariza com a dor de amigos e familiares e também sofre por esta perda tão dura.”
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