A operação foi realizada pela força-tarefa criada pela polícia no ano passado para combater as milícias. A ação ocorreu na Zona Oeste e na Baixada Fluminense para prender criminosos e asfixiar as fontes de renda da milícia chefia por Luiz Antônio da Silva Braga, o "Zinho", irmão de Wellington da Silva Braga, o "Ecko", morto em operação em junho de 2021.
Segundo a polícia, 16 pessoas foram presas. Entre elas, está Fagner Penha da Silva, vulgo "Artilheiro", responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão por homicídio.
Segundo os agentes, Artilheiro atuava no grupo de Ecko. Com a morte do miliciano, segundo a polícia, passou a trabalhar como segurança particular de Zinho. Com ele foram apreendidos fuzis, pistolas, munições, carregadores e coletes balísticos da milícia.
Durante a operação, os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.
A ação teve como objetivo coibir crimes como exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet, armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados e utilizados para lavagem de dinheiro.
A operação é resultado de investigações e trabalho de inteligência que envolveu o apoio do Disque Denúncia e 11 delegacias.
Por Marcílio Araújo - Portal Picuí Hoje com Polêmica Paraíba.
Por Marcílio Araújo - Portal Picuí Hoje com Polêmica Paraíba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário