Após exames, os médicos identificaram inchaço do pênis, necrose (morte do tecido), úlceras e edemas na região do órgão. Além disso, uma tomografia computadorizada da pelve revelou um edema subcutâneo no pênis. Outras doenças, como infecções sexualmente transmissíveis, foram descartadas, e os especialistas deram início ao tratamento com antibióticos. Apesar de muito grave, após 15 dias a infecção foi contida.
Durante a estadia no hospital, o homem revelou que tinha um longo histórico de uso de drogas intravenosas, o que havia danificado outros locais do corpo que utilizava para a finalidade. A falta de outras opções o fez recorrer à veia dorsal do pênis. Porém, depois de usar a região duas vezes, durante as duas semanas anteriores à internação, ele sentiu dores intensas imediatamente após ter aplicado a droga no local pela terceira vez.
Os médicos ressaltam os perigos do uso da veia peniana para essa finalidade, como necrose do órgão e gangrena, uma morte do tecido ainda mais grave. Além disso, eles destacam que 80% da cocaína apreendida nos Estados Unidos é misturada com levamisol – um medicamento usado para tratar infecções parasitárias. A adição da substância é feita para potencializar o efeito da droga, mas está associada ao desenvolvimento de vasculite necrosante (inflamação das paredes dos vasos sanguíneos) e outras lesões necróticas.
Foto: Reprodução/Internet.
Marcílio Araújo/Portal Picuí Hoje com Polêmica PB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário