De acordo com a pasta, a aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço. A orientação é que a vacina seja, preferencialmente, da Pfizer.
Os imunizantes da Janssen e da AstraZeneca também podem ser utilizados, independentemente da vacina anterior.
O Estado de São Paulo já começou a ação desde a última segunda-feira (21). Segundo o governo estadual, 900 mil pessoas nessa faixa etária receberão a aplicação nesta etapa do calendário de imunização.
O ministério, comandado por Marcelo Queiroga, analisa revogar a portaria que decretou, em 2020, o estado de emergência em Saúde Pública de importância nacional em decorrência da pandemia, mas enfrenta entraves legais, uma vez que há uma série de atos com efeitos vinculados diretamente a ela. Queiroga disse que não há prazo para a suspender a medida.
Diante do cenário, o ministro se reuniu recentemente com os presidentes da Arthur Lira (PP-AL), da Câmara Federal; Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado Federal e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) — para tratar sobre o tema.
Nas reuniões, Queiroga informou que o governo estuda uma transição da situação da pandemia e destacou que nada será alterado de forma abrupta. O ministro mostrou, ainda, relatos da situação epidemiológica do país.
“Eu tenho dialogado com os presidentes dos poderes para que tenhamos uma transição tranquila, que essas medidas são graduais e têm de apresentar o que já existe na sociedade”, disse Queiroga, acrescentando que não há, por enquanto, novas reuniões previstas sobre o tema.
Marcílio Araújo/Portal Picuí Hoje com Polêmica Paraíba.
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