“Nomes tradicionais antes vistos com simpatia não são mais aceitos e podem gerar constrangimento e acusações de crime racial, machismo, preconceito. Recomendamos a nossos associados a tomarem cuidado com nomes de produtos que podem ser mal interpretados”, disse o sindicato em comunicado à Aveiro, que informou, em suas redes sociais, ser um lugar democrático, sem espaço para racismo.
O comunicado citava outros nomes tradicionais de doces como "Teta de Nega", "Língua de Sogra" e "Maria Mole". A padaria informou que os produtos seriam chamados, então, de Nhá Benta, Pão Doce Mole e Sorvete Mole, respectivamente. O antigo bolo Nega Maluca também mudou de nome e agora é batizado de Bolo Afrodescendente, o que ganhou as redes sociais.
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, fez um post nas redes sociais com a foto do doce no intuito de ironizar o assunto.
“Querem criminalizar bolos. Isso precisa acabar – escreveu em primeiro post -Temos uma relação de afeto com esses doces. Fazem parte das nossas vidas. Basta de tanto mimimi. Ninguém aguenta mais”, completou o presidente.
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, fez um post nas redes sociais com a foto do doce no intuito de ironizar o assunto.
“Querem criminalizar bolos. Isso precisa acabar – escreveu em primeiro post -Temos uma relação de afeto com esses doces. Fazem parte das nossas vidas. Basta de tanto mimimi. Ninguém aguenta mais”, completou o presidente.
Marcílio Araújo/Portal Picuí Hoje com Agora RN.
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