O julgamento ocorreu nessa terça-feira (24), durou cerca de 10 horas e foi transferido para o Tribunal do Júri em Campina Grande para evitar risco a acusada. O padrasto da criança e outro envolvido no crime seguem presos aguardando o julgamento.
O grupo é acusado de homicídio por motivo torpe, crime cruel praticado mediante tortura, impossibilidade de defesa da vítima, ocultação e destruição de cadáver, humilhação a cadáver e associação criminosa.
O caso
Everton Siqueira foi encontrado mutilado em um matagal, no dia 13 de outubro de 2015, em Sumé.
As investigações da Polícia Civil (PC) apontaram que a criança teria sido morta na madrugada de 11 de outubro, na zona rural, durante um ritual de magia negra.
Ainda conforme a PC, o sangue e os órgãos da criança foram retirados com a permissão da mãe, que participou do crime.
A polícia suspeitou da mãe e do padrasto da criança após perceber frieza no comportamento dos dois e durante a apuração do caso, ela acabou confessando o crime em depoimento.
O padrasto Joaquim Nunes dos Santos foi acusado em denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) de ser o mentor do crime com outros dois homens.
Assim como a mulher, os três foram presos, mas um deles foi assassinado no presídio e o MP acusa Joaquim desse homicídio, que teria ocorrido para que o caso da criança não fosse elucidado.
Marcílio Araújo/Portal Picuí Hoje.
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