De acordo com informações repassadas ao Portal Picuí Hoje pelo delegado Dr. Iasley Almeida, a operação teve como objetivo o cumprimento de mandados de prisão e buscas domiciliares contra integrantes de facção criminosa, acusadas da prática dos crimes de cárcere privado, tortura e organização criminosa.
Na tarde desta quinta-feira (5), recebemos o contato do Dr. Bismarck Lima, advogado da Maria Dijailma, a qual está sendo citada da operação como foragida. Na ocasião, ele enfatizou que a cliente não está foragida, pois "não tem ciência do mandato de prisão".
Ainda de acordo com as informações, um inquérito policial foi instaurado logo após chegar ao conhecimento do GTE da 13ª DSPC a existência de vídeos que circulavam exibindo sessões de castigos, espancamentos e tortura, chamados "disciplinas contra mulheres" e executada também por mulheres, numa quantidade de golpes e tapas determinadas pela facção criminosa.
Segundo o delegado, no decorrer das diligências investigativas, foram identificadas as duas mulheres que executavam as medidas punitivas a mando da facção, cujas ordens partiam de dentro de presídios, que tiveram motivações banais pelo fato da vítima ter brigado com uma vizinha, o que não seria aceito pela facção, e sob o pretexto de que ela falava demais. Tais medidas punitivas consistiam em espancamentos com golpes de mangueira e tapas na cara, com chutes e golpes de pedaços de madeira.
Ainda segundo o delegado, com base nas provas coletadas, representou-se pela prisão provisória e busca domiciliar contra as duas integrantes da facção que executaram as ações de espancamento e tortura. Após expedição dos mandados judiciais, foi deflagrada a operação, sendo presa Alana Driely, de 25 anos, cuja estava sendo investigada e na delegacia confessou a autoria delitiva. A segunda investigada, identificada como Maria Djailma, de 40 anos, não foi localizada e está sendo considerada pela PC como foragida.
Dr. Iasley garantiu que ações policias estão em continuidade para localizar a foragida e efetuar sua prisão, além de visar a identificação dos mandantes e demais envolvidos com essas ações criminosas. O delegado também garantiu que outras operações vão continuar ocorrendo para combater ações violentas.
A PC pede a quem tiver informações sobre seu paradeiro, que possa informar por meio de denúncias anônimas, ligando para o número 197 ‒ disque denúncia da PC-PB.
O caso policial repercutiu e foi ao ar em programa de TV do Estado.
Foragida
Na tarde desta quinta-feira (5), recebemos o contato do Dr. Bismarck Lima, advogado da Maria Dijailma, a qual está sendo citada da operação como foragida. Na ocasião, ele enfatizou que a cliente não está foragida, pois "não tem ciência do mandato de prisão".
"Ela não tem ciência do mandado de prisão, então não tem como se falar em foragida. Ela desconhece qualquer acusação contra ela", disse o advogado.
Segundo Dr. Bismarck, o mesmo ainda não está habilitado no processo, por este motivo não teve acesso aos autos. Ainda segundo o mesmo, após ser notificado e tomar ciência do processo, tomará todas as medidas cabíveis.
Marcílio Araújo/Portal Picuí Hoje.
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