Dimitri Medvedev, ex-primeiro-ministro da Rússia, e Vladimir Putin, o presidente, em reunião governamental no dia 15 de janeiro de 2020. (Foto: putnik/Alexey Nikolsky/Kremlin/ via Reuters) |
"Para nós, a Crimeia é parte da Rússia. E isso significa para sempre. Qualquer tentativa de invadir a Crimeia é uma declaração de guerra contra nosso país", disse Medvedev ao site de notícias Argumenty i Fakty.
"E se isso for feito por um estado membro da Otan, isso significa conflito com toda a aliança do Atlântico Norte; uma Terceira Guerra Mundial. Uma catástrofe completa."
Dimitri Medvedev, ex-primeiro-ministro da Rússia, e Vladimir Putin, o presidente, em reunião governamental no dia 15 de janeiro de 2020. (Foto: putnik/Alexey Nikolsky/Kremlin/ via Reuters) |
Medvedev, que atualmente é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, um órgão que assessora o presidente Vladimir Putin em suas decisões sobre defesa, também disse que se a Finlândia e a Suécia se juntarem à Otan, a Rússia fortaleceria suas fronteiras e estaria "pronta para medidas de retaliação", e isso poderia incluir a perspectiva de instalar mísseis hipersônicos Iskander "em seu limite".
A Crimeia, que tem mais de 2,5 mil quilômetros de litoral, está unida ao resto do continente europeu somente pelo Istmo de Perekop, que tem aproximadamente oito quilômetros de extensão.
Além disso, a península está ligada desde maio de 2018 ao restante do território russo por uma ponte de aproximadamente 17 quilômetros de comprimento, que cruza o Estreito de Kerch.
O Kremlin considera que a Crimeia é território russo porque assim ficou decidido pelos cidadãos da península em um referendo realizado em 2014. Mas a Ucrânia, que deteve o controle da região entre 1954 e 2014, ainda tem pretensão de recuperá-la.
Portal Picuí Hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário