A máquina foi desenvolvida pela indústria Laboremus a partir de uma a demanda da CNA, sob coordenação do presidente da Faepa, Mário Borba, para inovar e mecanizar o processo de colheita da raquete de palma. O equipamento é inédito no Brasil.
A palma forrageira é uma planta de alto valor nutritivo e utilizada como alternativa na alimentação de animais no Nordeste. Essa produção contribui para o desenvolvimento da pecuária no semiárido brasileiro.
A mecanização da colheita ampliará a produção da palma no Brasil. Segundo dados do Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região Nordeste concentra 98,8% da produção brasileira.
A CNA informou que investiu R$ 150 mil para o desenvolvimento da pesquisa e do protótipo em um período de dois anos.
O equipamento funcionará acoplado ao trator. A palma será transportada por uma esteira até o carroção ou direto ao vagão forrageiro, que fará a trituração do produto e pode ir direto para os cochos de alimentação dos animais. Isso otimizará o processo produtivo.
O peso aproximado da colheitadeira é de 2 mil kg. A produção estimada em testes na Fazenda Riacho do Navio em plantio de fileira simples foi entre 50 toneladas a 100 toneladas por hora.
Já na Fazenda Carnaúba, em Taperoá, Cariri paraibano, a colheita de plantio em fileira dupla ficou entre 100 e 200 toneladas por hora.
De acordo com a indústria, a previsão é que o equipamento esteja disponível para comercialização no primeiro semestre de 2023. O custo ao produtor deverá ter valor de colheitadeiras de mercado entre uma e duas linhas.
Portal Picuí Hoje com informações do Portal Correio.
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