O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e encaminhou a criança ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde a vítima recebeu atendimento médico de emergência e segue em observação clínica. De acordo com boletim médico da unidade hospitalar do início da manhã desta quinta-feira (27), o quadro clínico é estável.
Juliana Simplício, que é companheira de Thallyta Kelciene, mulher que segurou a criança, contou que a menina teria se assustado com o barulho alto de um evento que acontecia no bairro.
"Thallyta estava cirurgiada e não vinha descendo do apartamento. Pela primeira vez após a cirurgia, ela desceu ontem e ficou na portaria, depois retorno para a parte dos apartamentos e ficou sentada. Como estava tendo muito barulho, a criança, por ter autismo, estava agitada e eu acredito que ela foi para a janela achando que poderia sair", contou. Ainda conforme Juliana, que mora no mesmo andar da criança, o apartamento da vítima não tem rede de proteção.
Thallyta contou como aconteceu a queda. "No momento eu nem lembrei que estava operada, a reação foi mais de 'levanta, vai, tenta segurar’. Quando eu tava sentada, que o síndico passou correndo, eu me assustei pela velocidade. Estava muito barulho por causa de uma carreata e me veio o pensamento 'olha pra cima'. Quando eu olhei, ela já estava 100% para fora da residência. Só dei dois passos e meio e assim que levantei os braços ela caiu. O impacto foi em mim, mas no que ela bateu e que girou porque eu peguei no braço, ela caiu no chão quietinha e eu não percebi nada fraturado", relatou.
Ainda conforme Thallyta, o pai da criança foi até a casa dela à noite para agradecer o ato. "O pai dela falou comigo e disse que ela está bem, está estável. A família me agradeceu, mas eu disse que agradecesse a Deus, ele quem opera por nós. O que importa foi ter salvado ela. Eu faria novamente, por qualquer pessoa", completou.
Portal Picuí Hoje com informações do G1 PB.
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