Segundo o portal de notícias R7, o Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, já tem uso emergencial aprovado no Brasil desde março deste ano. Ele é indicado para pacientes com risco de evoluir para casos graves e que não precisem de oxigênio suplementar.
Em estudos, a droga reduziu em até 89% o risco de internação por covid-19.
A venda em farmácias estará sujeita à prescrição médica. O tratamento envolve o uso de dois comprimidos simultaneamente, duas vezes ao dia, durante cinco dias.
O uso deve começar imediatamente após o resultado de exame positivo para covid-19 e em até cinco dias após o início dos sintomas.
Em seu voto, a relatora do processo na Anvisa, a diretora Meiruze Freitas, destacou a importância de oferecer o medicamento na rede privada, devido à não incorporação integral dele no Sistema Único de Saúde (SUS).
A rede pública disponibiliza o Paxlovid somente a pacientes imunocomprometidos acima de 18 anos ou em pacientes com 65 anos ou mais, segundo um parecer de maio deste ano da Comissão Nacional para Incorporação de Tecnologias (CONITEC) no SUS.
A relatora também apontou "o cenário epidemiológico com a circulação de novas subvariantes da Ômicron, principalmente BA.5.3.1, BQ.1 e BE.9, em que, entre os dias 6 e 11 de novembro de 2022, foram notificados no Brasil 57.825 casos e 314 óbitos por covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior."
O preço de venda nas farmácias ainda não foi divulgado e cabe à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Meiruze salientou que a disponibilidade de um medicamento não substitui a importância do esquema vacinal completo como melhor forma de evitar o agravamento de quadros de covid-19.
Portal Picuí Hoje.
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