O PROCON-JP monitorou os preços de 347 produtos (os itens mais procurados pelos consumidores) em 11 lojas físicas durante o mês de novembro para comparação no dia da megapromoção.
A inspeção às lojas teve comparativos dos preços coletados antes e durante a Black Friday para verificar se houve irregularidades, a exemplo de propaganda enganosa e "maquiagem" de preços.
"Há quase um mês estamos de olho nos preços. Quem tentou se aproveitar do momento para enganar o consumidor terá que arcar com as penalidades previstas em lei", avisou o secretário Rougger Guerra.
As irregularidades
O titular do PROCON-JP informa que, quando se trata de grandes promoções, a fiscalização fica atenta a irregularidades como publicidade enganosa ou abusiva e a chamada "maquiagem" nos preços, que é quando o produto tem o preço majorado antes da data prevista para a promoção e 'rebaixado' durante o dia anunciado para o grande desconto.
Ele pontua que os principais motivos para as autuações da Operação Black Friday 2022 foram a ausência da relação dos produtos em promoção e a falta de publicização do preço normal e com desconto.
"Houve rede de lojas em que aplicamos autuações em mais de uma unidade pelo mesmo motivo. Isso com reincidência, já que tínhamos autuado o mesmo estabelecimento na última quarta-feira", explicou o secretário.
Penalidades
Os estabelecimentos comerciais que foram flagrados praticando as irregularidades terão 10 dias para procederem a defesa perante o PROCON-JP, como prevê o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e outras legislações específicas, que também apontam sanções como multas e, dependendo da infração e reincidências, até à suspensão temporária dos serviços.
Portal Picuí Hoje com informações da Portal Correio.
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