Piso Salarial dos professores foi discussão na sessão especial da Câmara de Picuí

Na noite desta segunda-feira (6), a Câmara Municipal de Picuí, Seridó paraibano, realizou uma Sessão Especial para discutir a implantação do piso salarial do magistério, que ainda não foi pago aos profissionais da Educação da rede municipal de ensino.

Além dos vereadores, participaram da sessão alguns professores, educadores e a população local. Na ocasião, os presentes puderam ouvir as manifestações do professor Gilson e das professoras Zenóbia e Isabel, que usaram a Tribuna para exigigir respeito e o imediato cumprimento da Lei que os garante o direito da implantação do piso do salarial. O piso nacional do magistério passou de 3.845,63 para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado.

Os sindicatos representados pelos Senhor Janiel César dos Santos (SINPUC) e Tião Santos (CUT) também usaram a Tribuna da Casa para externar suas manifestações e cobranças a favor dos profissionais do magistério. Destacaram ainda que das nove cidades em que atuam na região, apenas três não estão cumprindo a Lei, que são elas: Picuí, Damião e Nova Palmeira.

O presidente do Poder Legislativo, vereador Ataíde Xavier, questionou a ausência do Poder Executivo, que mesmo tendo sido convidado para a sessão, não compareceu e não enviou representante. Ataíde levantou a voz e declarou apoio categoria, assim como os demais vereadores Inaiê, Wagner, Jean e Ednalva, que usaram a Tribuna para ratificar cobranças e o apoio à classe trabalhadora.

Ao final da audiência pública foi votado e aprovado por unanimidade um "Manifesto de Apoio aos Educadores" que estão na luta pela imediata implantação do piso nacional da categoria, com efeitos retroativos a primeiro de janeiro do corrente ano.

Um prefeito professor e do Partido dos Trabalhadores (PT) precisa valorizar seus pares e cumprir o que determina a Lei! Este foi o sentimento e a cobrança de todos que participaram da sessão.

Por: Marcílio Araújo/Portal Picuí Hoje com Ascom.