Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta terça-feira (18), que o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) só deve ocorrer depois da aprovação da proposta de reforma tributária no Congresso Nacional, ou seja, mais para o fim do ano. "Vamos começar as discussões internas da Fazenda, vamos apresentar para a área econômica. Vamos fazer o mesmo protocolo que a gente sempre faz para as coisas saírem bem-feitas", disse o ministro a jornalistas na saída do ministério. Ele evitou adiantar as alíquotas que devem ser sugeridas pela pasta.
O ministro também afirmou que uma possível desoneração da folha de pagamento deve estar combinada na proposta de reforma tributária sobre a renda. Durante o debate da matéria na Câmara, foi cogitada a possibilidade de a desoneração entrar no texto da reforma da PEC 45.
Sobre o assunto, Haddad disse que isso "seria muito ruim", pois comprometeria a reforma sobre o consumo.
O comentário do ministro contraria as expectativas sobre a tramitação da segunda parte da reforma tributária. Na semana passada, ele havia sinalizado de que não iria esperar a aprovação da matéria sobre o consumo para enviar a proposta de reforma sobre a renda.
A primeira parte da PEC tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados e vai começar a ser debatida no Senado Federal em agosto. A previsão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), é votar a matéria no plenário em outubro.
Portal Picuí Hoje com R7.
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