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30.7.23

Governo Lula avalia aumentar carga horária do ensino médio

Camilo Santana e Lula — Foto: Ricardo Stucket/PR.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar nesta semana os resultados da consulta pública de avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio, aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional. A revogação é descartada pelo Ministério da Educação (MEC), que avalia implementar mudanças na estrutura do programa. Uma das medidas discutidas é o aumento da carga horária das disciplinas comuns.

O novo ensino médio prevê que os estudantes tenham uma formação básica, pautada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e uma formação específica, por meio dos chamados itinerários formativos. Cerca de 60% da carga horária passa por conteúdos obrigatórios comuns a todos os alunos, como português e matemática. O restante é a parte diversificada, com percursos optativos em cinco áreas.

Após a vitória de Lula nas urnas, movimentos estudantis e outras entidades, inclusive de professores, vêm pressionando o governo a revogar as novas regras. A principal reclamação é a de que o modelo proporciona uma maior desigualdade entre os alunos e desfavorece quem estuda em escolas em situação precária.

"Eu concordo que há problemas sérios na implantação e houve uma omissão do ministério nesse aspecto, mas, vejam bem, como é que nós vamos tomar a decisão de simplesmente revogar? Revogar significa que o Congresso revoga ou que o presidente da República manda uma medida provisória. O ministro não tem poder de revogar lei", disse Camilo Santana, durante audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em abril deste ano.

No mesmo mês, o governo informou sobre a suspensão da implementação do novo ensino médio por haver erros do poder público no processo de execução do formato. O ato tinha a duração de 90 dias. Na sequência, foi aberta uma consulta pública sobre a reestruturação do novo modelo de ensino médio.

Uma das maiores preocupações de Santana é com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que será aplicado em 5 e 12 de novembro. "Nós estamos muito preocupados com o Enem porque está havendo distorções. Há diferenças na implementação do novo ensino médio entre os estados. Há estados em que a implementação está mais avançada, e outros que não conseguiram implantá-lo. Há também diferença na implantação entre estabelecimentos de ensino públicos e privados", afirmou.

O novo ensino médio

O novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017 com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos.

Em uma parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários depende da capacidade das redes de ensino e das escolas em cada lugar do país.

Portal Picuí Hoje com R7.

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