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28.7.23

Simone Tebet anuncia redução de R$ 2,6 bilhões no orçamento do ministério comandado por Haddad

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil.

As mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional no Projeto de Lei (PL) do Novo Arcabouço Fiscal motivaram um corte de cerca de 36% das despesas não obrigatórias tanto do ministério da Fazenda, quanto do Planejamento.

O anúncio foi realizado nessa quinta-feira (27) pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, que destacou que será cortado R$ 2,6 bilhões do orçamento do Ministério da Fazenda.

"O arcabouço fiscal foi aprovado com algumas alterações dentro do Congresso. Algumas despesas entraram no novo teto. O piso de enfermagem que não estava. Então, nós tivemos um espaço fiscal menor", explicou Tebet.

Durante a tramitação do projeto no Congresso, os parlamentares incluíram despesas que o Executivo havia deixado de fora da regra do novo teto fiscal.

A ministra falou à imprensa antes de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Vim agora em uma missão árdua: tentar mostrar para o ministro Haddad que nós tivemos que fazer um corte no ministério dele de R$ 2,6 bilhões", brincou.

Segundo a ministra, o corte foi necessário para não precisar retirar recursos de políticas públicas e para ministérios "finalísticos", aqueles que prestam serviços diretos ao cidadão, como os ministérios da Saúde e da Educação.

"Para podermos, nesse cobertor curto, destinar o máximo possível de recursos para políticas públicas, para projetos de investimentos, para as ações e programas dos ministérios finalísticos que não envolvam, obviamente, aqueles ministérios meios, como é o caso dos ministérios relacionados à equipe econômica", explicou Simone Tebet.

A ministra acrescentou que os ministérios novos, que foram criados neste ano, tiveram um reforço no orçamento com o remanejamento de recursos, realizado pelo Planejamento. Foram acrescidos cerca de R$ 400 milhões aos orçamentos da Mulher, dos Direitos Humanos, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.

"Todos os ministérios novos cresceram um pouquinho. Nós fizemos questão de pegar algum espaço, de R$ 400 milhões mais ou menos, para poder rechear um pouquinho [os orçamentos] desses ministérios", concluiu Simone Tebet.

Portal Picuí Hoje com Agência Brasil.

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