Desde o início da "Operação Escudo", realizada na Baixada Santista, na região do Litoral de São Paulo, 16 pessoas já morreram. A ação da polícia começou na última sexta-feira (28) após execução de um policial militar da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA) durante patrulhamento.
Nesta quarta-feira (2), duas novas mortes foram confirmadas. Ambas ocorreram em Santos e indentidades das pessoas ainda são desconhecidas. Uma delas ocorreu durante a madrugada, na Rua Três, no Morro da Penha. Junto com o suspeito, a polícia apreendeu arma, drogas e apetrechos do tráfico. A segunda morte confirmada foi de um suspeito baleado na terça-feira (1), na rua Engenheiro José Garcia da Silva, no bairro Jabaquara.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São paulo (SSP-SP), todos os casos são investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar (PM), por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).
As mortes ocorrem desde a sexta-feira (30). A ouvidoria da PM alertou que está na região recebendo denúncias de excessos dos agentes envolvidos na Operação Escudo. As mortes também estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público (MP-SP)
Entre os casos, estão Cleiton Barbosa Moreira, que a família diz ter sido morto após ser tirado de casa, onde estava com o filho bebê. Ele trabalhava como ajudante de pedreiro. E de Filipe do Nascimento, de 22 anos. O chefe de Filipe disse ao g1 que o homem havia saído para comprar macarrão quando foi baleado. O rapaz trabalhava em uma barraca na praia.
A SSP-SP disse que as imagens das câmeras corporais vão ser anexadas nos inquéritos e entregues ao MP-SP, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM.
Ao todo, 58 pessoas já foram presas na operação na Baixada Santista, entre os dias 28 de julho e 1 de agosto. Outros quatro adolescentes foram apreendidos por tráfico de drogas. Até esta terça-feira (1) a polícia apreendeu 385 quilos de entorpecentes e 18 armas, entre pistolas e fuzis.
Portal Picuí Hoje com g1.
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