A vítima fotografou hematomas das agr3ssões para que tivesse provas do crime — Foto: Reprodução/TV Tambaú. |
Rafaella Lima afirma que as agressões físicas e verbais aconteciam em casa e na rua.
"Eu fui agredida outras vezes dentro de casa, quando estava só eu e ele. Era a mesma coisa na frente das câmeras [...] Sempre tentava me humilhar, me diminuir. Sempre dizia que eu não ia chegar a lugar nenhum e que eu necessitava dele."
A vítima contou que fotografou hematomas das agr3ssões para que tivesse provas do crime. "Eu já entendia que aquilo era algo errado e que precisaria daquilo (as imagens). Se com todas as provas e todos os vídeos, ainda me questionam, imagina só com as palavras."
Um dos vídeos que mais circulou nas redes sociais, remonta a uma agressão em um elevador de prédio. Sobre esse caso, Rafaella afirma que tentou apaziguar a situação.
"A gente tinha pego a criança em casa e ele tava reclamando de algo. Eu só tentei dizer 'tá bom, João', mas a última palavra tem que ser a dele. Ele se sente ofendido, se sente como se fosse um atrevimento meu estar respondendo ele."
A enfermeira diz que o tempo de relação com o médico foi considerado perdido. "Eu gostei muito dele. Estive com ele para construir algo e me deixei levar por tudo que ele sonhou junto comigo. Agora, perdi muito tempo. São 4 anos jogados no lixo. Me sinto perdida."
Por fim, Rafaella deixa um recado para as outras vítimas de agressões.
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