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24.11.23

Acusada de matar companheira com quase 100 facadas na PB é condenada a mais de 67 anos de prisão

Marilene foi presa suspeita de matar a companheira com 95 facadas — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução.
Marilene da Silva Ramos, acusada de matar a companheira com 95 golpes de faca, Gillimara Santos da Costa, de 35 anos, foi condenada a mais de 67 anos de prisão pelo crime. O júri popular ocorreu nesta quinta-feira (23) na 1° do Tribunal do Júri de João Pessoa. As duas estavam juntas há cerca de 5 anos na época do crime, em março de 2021 e no momento da prisão Marilene confessou ter matado a vítima antes de ser entregue à polícia por outro homicídio. O crime ocorreu n
o bairro Gramame, na capital paraibana.

A sentença foi lida no final da noite, após mais de 8 horas de julgamento. Marilene vai responder a 67 anos, 2 meses e 20 dias de prisão pelo feminicídio qualificado de Gillimara Santos e por duas tentativas de homicídio qualificado contra a mãe e sobrinho da vítima.

No julgamento, o júri decidiu que outros crimes qualificadores foram acrescidos: Motivo fútil, emprego de veneno, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vitimas.

Relembre o caso
Gillimara Santos da Costa foi morta com 95 golpes de faca, em João Pessoa — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução.
Marilene da Silva, de 45 anos, é suspeita de matar a companheira com golpes de faca, no bairro Gramame, em João Pessoa, na manhã do dia 20 de março de 2021. Segundo informações da Polícia Civil da Paraíba (PC-PB) ela também teria dopado uma idosa, mãe da vítima, e uma criança de sete anos. Câmeras de segurança flagraram ela saindo tranquilamente do prédio onde o crime aconteceu com duas sacolas.

Segundo relato de uma vizinha, no sábado (20), a mãe da vítima começou a gritar pedindo socorro por volta das 5h, dizendo que estavam matando a filha dela. De imediato, ela acionou a polícia.

Outro vizinho, socorreu a criança, que disse que estava passando mal depois de tomar um suco de maracujá. A criança teria relatado também que estava vendo mais de uma pessoa e não sentia as pernas.

A suspeita foi presa no dia 22 de março de 2021, no bairro Vila Cabral de Santa Terezinha, na cidade de Campina Grande, localizada na região do Agreste paraibano.

A delegada de Homicídios de Campina Grande, Suelane Guimarães, que participou da prisão, explicou que a suspeita confessou o crime e disse que há dois anos vinha sendo chantageada e ameaçada pela companheira, que dizia que ia entregá-la à polícia por causa de um mandado de prisão de homicídio cometido no Rio Grande do Norte.

Portal Picuí Hoje com g1 PB.

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