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22.11.23

Padre Egídio, suspeito de desviar R$ 140 milhões, pede prisão domiciliar alegando questões de saúde

Padre Egídio foi preso na manhã da última sexta (17) por suspeita de desvios de recursos do Hospital Padre Zé — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco.
A defesa do Padre Egídio de Carvalho, suspeito de comandar um esquema que desviou R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, sediado em João Pessoa, entrou com um pedido junto à 4ª Vara Criminal da capital da Paraíba para que a prisão preventiva do religioso seja convertida para prisão domiciliar, alegando questões de saúde. O ex-diretor está preso no Presídio especial do bairro Valentina, desde a última sexta-feira (17).

De acordo com a defesa, o pedido para a conversão da prisão em domiciliar está baseado no fato de o padre Egídio ter uma série de problemas de saúde física, como comorbidades, e também problemas de ordem emocional, sendo alegada uma depressão profunda.

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) informou, em nota, nessa terça-feira (21), que o Padre Egídio, que tem 56 anos, apresenta um bom estado de saúde desde a prisão. Além disso, também foi informado que apenas os advogados dele fazem visitas e ele também não faz banho de sol.

O padre Egídio de Carvalho está afastado das funções religiosas desde o final de setembro, por decisão da Arquidiocese da Paraíba. Na prática, ele fica proibido de ministrar missas ou qualquer outro sacramento da igreja.

Após a prisão, a Arquidiocese divulgou uma nota afirmando que está colaborando integralmente com as investigações em curso.

Portal Picuí Hoje com g1 PB.

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