Prefeito de Cuité, Charles diz que decisão judicial é fruto de 'herança' de outras gestões e que irá recorrer da decisão

Charles Camaraense realizou uma live nas redes sociais para tratar sobre a decisão do TJPB — Foto: Reprodução.

Em live realizada na noite desta quarta (22), o prefeito Charles Cristiano Inácio da Silva, conhecido popularmente como Charles Camaraense, do município de Cuité, localizado na região do Curimataú da Paraíba, relatou que a condenação a dois anos de prisão, decidida nessa quarta-feira (22) pelo Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) é fruto de "herança" de outras gestões, e que irá recorrer da decisão.

Em seu julgamento, o TJPB optou por substituir a condenação de prisão por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e pagamento de 30 salários mínimos —equivalente a R$ 39 mil. Da decisão cabe recurso.

A punição ocorre devido o mantimento de lixão a céu aberto, o que é considerado uma atividade lesiva ao meio ambiente e uma problemática histórica, não apenas do município cuiteense, mas da maioria de outros pequenos municípios do estado e de todo país.

Como visto pelo Portal Picuí Hoje, durante o evento virtual, o prefeito Charles destacou que assumiu a gestão em 2017 com o problema escancarado, mas, ao contrário dos seus antecessores que não executaram absolutamente nada para solucionar o problema, além de assinaturas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), foi o primeiro gestor a buscar a solução concreta para a problemática, que é a implantação de um aterro sanitário.

O gestor explica que todos os resíduos sólidos de Cuité são transportados diariamente para um aterro sanitário em Campina Grande, no Agreste paraibano. E, para o antigo "Lixão", já desativado, são levadas podas de árvores e entulhos, que são utilizados no processo de recuperação da área, inclusive, dentro do Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), que é mais uma ação adotada pela pela atual gestão para amenizar os danos causados por anos de descarte de lixo no local.

A atual gestão adquiriu uma área localizada nas proximidades do trevo da acesso ao município pela PB-137, que já foi aprovada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) para implantação de um aterro sanitário, que aguarda licenças do mesmo órgão para iniciar sua construção e posterior operação.

Camaraense também destacou que fez e faz parte desse processo a locação de veículos coletores, adequados para a coleta e transporte dos resíduos sólidos para Campina Grande. Uma ação diária que, embora custe alto para os cofres do município, é uma ação necessária e que ele não pensou duas vezes antes de autorizar, até porque desde o início da sua gestão já havia uma preocupação, interesse e compromisso de buscar soluções para o problema.

Portal Picuí Hoje com Polêmica Paraíba e Assessoria.