Dino e Lula – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil. |
A declaração foi dada em evento de despedida de Dino do Ministério da Segurança e dias após operação sobre a chamada "Abin Paralela" no governo Jair Bosonaro (PL) ter como um dos alvos Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador no Rio de Janeiro.
"O que me parece é que indevidamente há pessoas que querem uma espécie de imunidade de jurisdição", disse Dino, sem citar o ex-presidente e seu filho.
O ministro disse que a PF não "inventa" investigações e que o órgão não poderia ignorar indícios de irregularidades na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). "O que a PF vai fazer? Fingir que não viu? Há denúncias de três anos atrás sobre o uso de equipamentos [na agência]", disse Dino.
Na última segunda-feira (29), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão para avançar na investigação sobre supostas irregularidades na Abin. A ação mirou pessoas que foram destinatárias das informações que teriam sido produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo federal.
Flávio e Eduardo Bolsonaro reagiram à operação, argumentando que a ação foi ilegal e cinematográfica.
O ministro também disse nesta quarta que o governo não espetaculariza ações de combate à corrupção.
Dino assumirá a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 22 de fevereiro. Antes, ele vai exercer por poucas semanas o mandato de senador.
Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública será comandado por Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF.
Portal Picuí Hoje com Folhapress.
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