Alexandre de Moraes, invasores em Brasília em 8 de janeiro e Bolsonaro — Foto: Carlos Moura/SCO/STF|ABr| REUTERS/Marco Bello. |
Alexandre de Moraes estava na Europa com a família no dia 8 de janeiro e soube do ataque por meio de imagens mostradas por seu filho. A investigação revelou três planos, com ameaças de prisão e até homicídio. O ministro destacou a inação da Polícia Militar (PM) no enfrentamento dos manifestantes e explicou as decisões tomadas para conter possíveis efeitos dominó em outros estados.
A série de entrevistas abordou também a atuação das redes sociais no 8 de Janeiro, com Moraes destacando a necessidade de regulamentação. O ministro mencionou a importância de responsabilizar todos os envolvidos no ataque, incluindo políticos, e ressaltou que mais de 30 pessoas foram condenadas pelo STF em menos de um ano.
"Foi um erro muito grande das autoridades deixar, durante o ano passado, aquelas pessoas permanecerem na frente dos quartéis. Isso é crime e agora não há mais dúvida disso", disse ele. "Não há limite. Todos aqueles que tiverem a responsabilidade comprovada, após o devido processo legal, serão responsabilizados", acrescentou.
Ao ser questionado sobre os ataques e ameaças pessoais, Moraes afirmou que esperava tais reações de golpistas criminosos, mas manteve a tranquilidade. Sobre as críticas às prisões realizadas, o ministro defendeu a igualdade perante a lei e a aplicação das penas estabelecidas pelo legislador.
A entrevista abordou ainda a lição a ser aprendida com os eventos de janeiro de 2023, destacando a necessidade de frear a disseminação de informações e discursos antidemocráticos nas redes sociais, além da responsabilização de todos os envolvidos na tentativa de golpe.
Portal Picuí Hoje com Brasil 247.
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