Padre Egídio – Foto: Reprodução. |
Padre Egídio foi detido preventivamente em 17 de novembro de 2023, durante a segunda fase da Operação "Indignus", e permanece na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo, na capital paraibana.
A defesa do religioso argumentou que a prisão preventiva não era necessária, destacando a importância de garantir a presunção de inocência. Os advogados contestaram as provas apresentadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), classificando-as como "infundadas".
O relator do processo, desembargador Ricardo Vital de Almeida, votou pela manutenção das prisões de Egídio, Janine Dantas e Amanda Duarte. A decisão foi seguida pelos desembargadores Márcio Murilo da Cunha Ramos, Joás de Brito Filho, Fred Coutinho e Saulo Benevides.
O MPPB defendeu a manutenção das prisões, alegando que as cautelares são necessárias para garantir a ordem pública. A procuradora Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque Melo ressaltou que a liberdade dos investigados equivaleria à garantia da impunidade, impactando negativamente a recuperação do produto financeiro desviado.
Segundo o MPPB, os desvios praticados pelos investigados afetaram a vida de diversas pessoas, principalmente pacientes dependentes do serviço de saúde pública, durante a crítica pandemia de covid-19. A procuradora destacou a necessidade de uma resposta judicial justa e equitativa, independentemente do status social ou econômico dos envolvidos.
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do MPPB acusa Padre Egídio de participar de uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé. As investigações indicam que o religioso teria construído uma fortuna com a aquisição de imóveis de luxo em diversas localidades, incluindo Paraíba, Pernambuco e São Paulo.
Portal Picuí Hoje com PB Agora.
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