Camilo Santana chefia o Ministério da Educação – Foto: Luis Fortes/MEC. |
Não há ainda locais exatos para alguns institutos, e o governo corre contra o tempo. Após a burocracia relacionada à definição do local e a doação do terreno, os órgãos vão iniciar o processo de licitação para a realização das obras. A previsão da pasta é de que até 2026 as unidades autorizadas já estejam em funcionamento.
Cada nova escola tem custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões em infraestrutura e R$ 10 milhões para equipamentos e mobiliário. A medida alcança todos os estados do país e gera 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio. Com a iniciativa, o país passa a contar com 782 unidades, sendo 702 campus de instituto federal.
Serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desse total, R$ 2,5 bilhões são para criar novos campus e R$ 1,4 bilhão para consolidar as unidades já existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos, de acordo com o Palácio do Planalto.
Maioria dos equipamentos no Nordeste
O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos institutos federais nesta fase de expansão. Serão 38 campus nos nove estados. O Sudeste, com 27 novos campi, aparece na sequência, seguido do Sul (13), Norte (12) e Centro-Oeste (10).
São Paulo é o estado com mais municípios beneficiados (12). Minas Gerais e Bahia somam oito. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis. Paraná, Rio Grande do Sul e Pará terão cinco.
Em dezembro de 2008, Lula sancionou a Lei 11.892, que criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O Brasil tinha 140 escolas técnicas até 2002. A maior expansão da história ocorreu entre 2005 e 2016, quando a rede alcançou 422 campus. Atualmente, há 682 unidades e 1,5 milhão de matrículas.
Portal Picuí Hoje com R7.
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