Ismail Haniyeh – Foto: Aziz Taher/Reuters. |
Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, horas depois de ele ter participado de uma cerimônia de posse do novo presidente do país, e disseram que estavam investigando.
Não houve comentários imediatos de Israel. O exército israelense disse que estava realizando uma avaliação da situação, mas não havia emitido novas diretrizes de segurança para os civis.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos (EUA), Lloyd Austin, disse que Washington trabalharia para tentar aliviar as tensões, mas afirmou que os EUA ajudariam a defender Israel se fosse atacado.
A notícia, que veio menos de 24 horas depois de Israel afirmar ter matado o comandante do Hezbollah que, segundo eles, estava por trás de um ataque mortal nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, parece reduzir as chances de qualquer acordo de cessar-fogo iminente em Gaza.
"Este assassinato pela ocupação israelense do Irmão Haniyeh é uma grave escalada que visa quebrar a vontade do Hamas", disse o alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, à Reuters.
Ele disse que o Hamas, o movimento islâmico palestino que governava Gaza, continuaria no caminho que estava seguindo, acrescentando: "Estamos confiantes na vitória."
O principal órgão de segurança do Irã deve se reunir para decidir a estratégia do país iraniano em reação à morte de Haniyeh, um aliado próximo de Teerã, disse uma fonte com conhecimento da reunião.
O presidente palestino Mahmoud Abbas condenou o assassinato de Haniyeh e grupos palestinos na Cisjordânia ocupada convocaram uma greve geral e manifestações em massa.
Haniyeh, normalmente baseado no Qatar, tem sido o rosto da diplomacia internacional do movimento palestino enquanto a guerra de Israel contra os palestinos continua em Gaza, onde três de seus filhos foram mortos em um ataque aéreo israelense.
Nomeado para o cargo máximo do Hamas em 2017, Haniyeh tem se movido entre a Turquia e a capital do Catar, Doha, escapando das restrições de viagem da Faixa de Gaza bloqueada e permitindo-lhe atuar como negociador nas conversas de cessar-fogo ou falar com o aliado do Hamas, o Irã. O risco de uma guerra entre Israel e o Hezbollah aumentou após o ataque nas Colinas de Golã que matou 12 crianças no sábado (27) e o subsequente assassinato do alto comandante do Hezbollah, Fuad Shukr.
Portal Picuí Hoje com informações do Reuters.
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