Mauro Cid é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: SBT News/Reprodução. |
A PF apontou indícios de crime de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, que é apropriação de bem público. Bolsonaro nega os crimes.
As conclusões da PF sobre o episódio estão no relatório final que foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto: SBT News/Reprodução. |
A Procuradoria Geral da República (PGR) vai analisar as provas e os indícios de crimes e tem que decidir se acusa os indiciados na Justiça para um julgamento ou se pede mais provas ou arquiva o caso.
A PF indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas. Associação criminosa para os 12 alvos, peculato para 7 e lavagem de dinheiro, 9.
Entre elas, Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social, e Frederick Wassef, antigo advogado de Bolsonaro. Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal (RF), por advocacia administrativa.
Veja quem foi alvo e por quais crimes:
Peculato
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente
- Bento Albuquerque, ex-ministro
- Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens
- José Roberto Bueno Junior
- Julio Cesar Vieira Gomes
- Marcelo da Silva Vieira
- Marcos Andre Dos Santos Soeiro
Lavagem de dinheiro
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente
- Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social
- Frederick Wassef, antigo advogado de Bolsonaro
- José Roberto Bueno Junior,
- Julio Cesar Vieira Gomes,
- Marcelo Costa Câmara,
- Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens
- Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército
- Osmar Crivelatti
Associação criminosa
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente
- Bento Albuquerque Júnior, ex-ministro
- Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social
- Frederick Wassef, antigo advogado de Bolsonaro
- José Roberto Bueno Junior,
- Julio Cesar Vieira Gomes,
- Marcelo Da Silva Vieira,
- Marcos Andre Dos Santos Soeiro,
- Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens
- Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército
- Osmar Crivelatti
Advocacia administrativa
- Julio Cesar Vieira Gomes
Defesas
O advogado Frederick Assef nega ter participado de qualquer esquema de "de negociação ou venda de joias".
Fábio Wajngarten publicou nota em sua rede social em que nega os crimes. Leia a íntegra da nota:
"Não tenho nada a me posicionar! Eu me posiciono nos autos! Essa escaramuças jornalísticas é mudança na lei não nos atingem! Lei posterior mais mais grave não nos atinge, pois não pode retroagir!
O meu indiciamento pela Polícia Federal se baseia na seguinte afronta legal: advogado, fui indiciado porque no exercício de minhas prerrogativas, defendi um cliente, sendo que em toda a investigação não há qualquer prova contra mim. Sendo específico: fui indiciado pela razão bizarra de ter cumprido a Lei!
Explico.
Minha orientação advocatícia foi a de que os presentes recebidos pelo ex-presidente da República fossem imediatamente retornadas à posse do Tribunal de Contas da União, em defesa de qualquer dúvida sobre questionamentos em relação ao interesse público. E conselho jurídico não é crime. Minha sugestão foi acolhida e os presentes entregues imediatamente e integralmente recolhidos ao TCU.
Como está cabalmente comprovado, inclusive pela própria PF, só tomei conhecimento do fato após ser noticiado pela imprensa e agi com integridade profissional.
Fui indiciado, como está provado, por cumprir a Lei!
Continuarei com meu trabalho advocatício e recorrerei à OAB para garantir meu direito constitucional de trabalhar sem intimidações e sem sofrer lawfare de natureza política.
Também recorrerei a todas as instâncias da Justiça para conter o abuso de poder e essa atitude arbitrária de um integrante da PF, que não pode ser confundido com a corporação como um todo.
Portanto, a iniciativa da Polícia Federal de pedir meu indiciamento no caso dos presentes recebidos pelo ex-presidente é arbitrária, injusta e persecutória. É uma violência inominável e um atentado ao meu direito de trabalhar.
Vazamentos anteriores da própria PF demonstraram cabalmente que eu jamais participei de qualquer negociação em torno da compra e venda dos presentes, que aliás só soube deles pela imprensa. Repito que apenas dei uma orientação jurídica para a devolução deles ao TCU, o que foi feito.
Como assessor de imprensa e advogado do ex-presidente da República busquei informações com alguns auxiliares e ex-auxiliares dele sem jamais – repito, sem jamais – participar de qualquer tipo de negociação.
Tentar me incriminar é absurdo e revela a fragilidade das acusações sistematicamente feitas pela Polícia Federal nos últimos 18 meses.
A PF sabe que não fiz nada a respeito do que ela apura, mas mesmo assim quer me punir porque faço a defesa permanente e intransigente do ex-presidente Bolsonaro.
Se a intenção é a de me intimidar, não conseguirão.
Ver o triunfo do Estado Policial por aqueles que se disseram vítimas dele, usado contra adversários políticos, certamente é um capítulo tenebroso de nossa Democracia e será devidamente corrigido, ao tempo e a hora, por nossas instituições."
Portal Picuí Hoje com informações do SBT News.
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