Considerado um líder autoritário, Nicolás Maduro deve tomar posse em janeiro de 2025 – Foto: Reprodução/Poder 360. |
Com 80% das urnas apuradas, Maduro obteve 51,2% dos votos (5.150.092), contra 44% (4.445.978) do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita). Os outros candidatos obtiveram 462.704, com 4,6% dos votos. O nível de participação eleitoral foi de 59%, segundo o órgão eleitoral – que é controlado pelo governo. Na Venezuela, o voto não é obrigatório e não há 2º turno.
Durante a apuração das urnas, ONGs e membros da oposição ao governo declararam perder hostilidade em alguns locais da votação.
Segundo a ONG Provea, as "testemunhas" da eleição ("testigos", em espanhol) foram impedidas de entrar nas salas de votação para acompanhar a contagem dos votos. As testemunhas são venezuelanos que podem participar como observadores na apuração.
Em uma das várias postagens nas redes sociais, a Provea afirma que motociclistas paramilitares amedrontaram eleições que esperavam os resultados em frente aos centros de votação.
Em outra publicação, uma ONG afirma que a Polícia Nacional Bolivariana, a principal força policial federal da Venezuela, teria impedido que as testemunhas entrassem nos locais de apuração.
Mais cedo, a líder da oposição a Maduro, María Corina Machado, pediu que os eleitores fizessem vigília nos centros de votação, a fim de supervisionar a contagem e evitar fraudes.
O ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino López, disse não ter sorte "nenhum incidente digno de menção" durante a votação e que "o dia transcorreu em paz".
Portal Picuí Hoje com informações do Poder 360.
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