Emily Gabriely é suspeita de assassinar e degolar dois jovens em Bayeux — Foto: Reprodução. |
De acordo com a PC, Emily Gabriely atuava como pistoleira da facção e diz ter assassinado os jovens por suspeitar que eles poderiam ter relação com uma facção rival. Um homem foi preso na mesma ação.
A jovem diz ter se reunido com outros criminosos e abordado os jovens Renan Douglas, de 16 anos, e Wendes de Caldas, de 24 anos, do lado de fora do galpão onde eles foram comprar paletes no dia 4 de julho deste ano e ordenado que eles entregassem os celulares. De acordo com a suspeita, nos aparelhos eletrônicos havia fotos que faziam menção a integrantes de uma outra facção criminosa.
Os corpos de Renan e Wendes foram encontrados decapitados, com as mãos amarradas e enterrados em uma cova rasa, em Bayeux — Foto: Arquivo pessoal. |
Conforme informações da PC, a mulher afirmou ter recebido ordens do chefe da facção para matar os jovens e confessou tê-los assassinado e degolado a facadas. De acordo com Emily, os jovens chegaram a implorar pela própria vida.
A PC informou que a jovem confessou quatro crimes, entre eles o assassinato dos dois jovens que foram encontrados decapitados em Bayeux. A mulher contou que usava roupas militares para realizar assaltos e distribuição de drogas.
De acordo com a PC, Emily Vieira foi atleta de karatê e chegou a fazer seletiva para a Seleção Brasileira de Karatê, representando a Paraíba em diversos campeonatos. Em interrogatório, a suspeita diz ter ido ao Rio de Janeiro aprender com o grupo da facção que reside no estado carioca e ganhado a confiança dos chefões da organização.
De acordo com a PC, Emily declarou em interrogatório ter abandonado o esporte e entrado para o mundo do crime há cerca de um ano e diz não se arrepender dos crimes.
Emily Vieira e outro suspeito do crime preso pela PCPB, com medalhas de karatê, armas e roupas militares usadas para a realização de assaltos e outros crimes — Foto: PCPB/Divulgação. |
Mortes dos jovens
Os corpos dos jovens Renan e Wendes foram encontrados decapitados, com as mãos amarradas e enterrados em uma cova rasa, em 9 de julho. Eles estavam enterrados um em cima do outro, no Rio do Meio, em Bayeux.
Os jovens do bairro Jardim Veneza, em João Pessoa, estavam desaparecidos desde o dia 4 de julho, após saírem de uma sucata em Imaculada, em Bayeux, e não serem mais vistos.
Corpos foram achados com marcas de perfurações de tiro. Além disso, os policiais também encontraram um facão próximo ao local, que pode ser uma arma utilizada no crime, não só para ferir as vítimas, como também para decapitá-las.
Portal Picuí Hoje com informações do g1 PB.
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