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17.10.24

Mulher que matou e degolou filho de seis anos morre em hospital, na Paraíba

Mãe matou o filho dentro de apartamento em João Pessoa — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução.
A mulher acusada de ter matado e degolado o filho de seis anos de idade morreu na madrugada desta quinta-feira (17), em João Pessoa. O crime aconteceu em 20 de setembro e desde então ela estava internada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, sediado na capital paraibana. Quase um mês depois do crime, ela teve uma piora em seu quadro clínico, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

A mãe foi identificada como Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos. Ela teve uma infecção generalizada e acabou não resistindo. Quando foi internada, constatou-se que ela tinha sido atingida por 14 disparos de arma de fogo.

O crime foi registrado pela Polícia Civil da Paraíba (PCPB) como sendo um homicídio com sinais de crueldade e foi cometido no bairro de Mangabeira IV. A mulher estava dentro de seu apartamento quando, no meio da madrugada, vizinhos acionaram a Polícia relatando gritos e barulhos vindos do interior do imóvel.

Os policiais militares que foram até o local achavam se tratar de um caso de agressão, mas relataram ter encontrado um quadro ainda mais impactante.

Foi dito à época pelo tenente-coronel Ferreira, comandante do Quinto Batalhão de Polícia Militar da Paraíba (5º BPMPB), que a mulher estava sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. A mãe teria reagido à chegada dos policiais e teria tentado golpeá-los com uma faca.

Ainda de acordo com a PMPB, foi por causa dessa reação à prisão que os policiais atiraram. Rosália estava desde então no Hospital de Trauma, permanecendo no local sob custódia. Ela não recebeu nenhuma visita ao longo deste tempo.

Pena será extinta

A mãe chegou a ser indiciada pela PCPB por homicídio triplamente qualificado contra a criança e por tentativa de homicídio contra os policiais militares que foram até o local no dia do crime.

Com a morte dela, no entanto, o caso vai ser arquivado e haverá a "extinção da punibilidade". As informações foram confirmadas pela delegada Luísa Correia, que era a responsável pelo caso. A extinção da pena em caso de morte do suspeito está prevista no Código de Processo Penal.

Ainda de acordo com a delegada, o inquérito policial foi encerrado e encaminhado à Justiça no dia 1º de outubro de 2024, onze dias depois do crime. Ela informou que não vai comentar o caso.

Portal Picuí Hoje com informações do g1 PB.

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