Detentos do Presídio Sílvio Porto — Foto: FAEPA/SENAR-PB/Divulgação. |
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O g1 procurou a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (SEAP) e solicitou um posicionamento sobre essa questão, mas não obteve resposta até a última atualização desta notícia.
O especialista em segurança pública José Maria Nóbrega conversou com a CBN Paraíba e analisou o cenário. Ele relacionou a atuação de grupos criminosos na Paraíba com o aumento da população carcerária no estado e com o número de homicídios.
"Hoje na Paraíba nós temos cinco organizações criminosas dentro do sistema carcerário, que demandam muito poder, conflito dentro e fora do cárcere. Mesmo com os homicídios dolosos na Paraíba, nos últimos anos, tendo uma inflexão, poderia ser muito melhor, muito mais expressivo caso o controle do sistema carcerário fosse mais incisivo".
José Maria Nóbrega comenta a necessidade de sanar o déficit, mas ressalta que não é algo que leva tempo.
"Primeira coisa tem que ser feita é sanar esse problema de vaga. Nós temos um descontrole do ponto de vista do próprio sistema. Então, a princípio seria sanar, mas logicamente não tem como você, da noite podia, criar quase três mil vagas".
O especialista destaca que a superlotação carcerária é um problema que precisa ser encarado por toda a sociedade e resolvido por um pacto coletivo.
"Precisa ter um compromisso, um pacto da sociedade nesse sentido de enxergar a violência e o crime como problemas públicos que precisam ser solucionados como qualquer outro".
Portal Picuí Hoje com informações do g1 PB.
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