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Ferimentos foram causados pelas hélices de uma embarcação motorizada, reforçando o risco que esse tipo de colisão representa para a espécie – Foto: Reprodução/PVPBM. |
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Segundo especialistas, os ferimentos foram causados pelas hélices de uma embarcação motorizada, reforçando o risco que esse tipo de colisão representa para a espécie, que está ameaçada de extinção. Esse tipo de ocorrência é mais frequente no verão, quando o tráfego náutico aumenta.
A equipe do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho (PVPBM), da Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA), iniciou o tratamento do animal e monitora sua recuperação. O coordenador do projeto, João Carlos Gomes Borges, afirmou que a situação requer atenção, pois se trata de um filhote e há risco de infecção.
A FMA alerta para a necessidade de medidas que controlem o tráfego de embarcações na região para evitar novos acidentes. Desde 1994, pelo menos 10 peixes-bois já sofreram colisões semelhantes no litoral nordestino, alguns mais de uma vez.
Como evitar novos casos?
Para evitar atropelamentos e proteger os peixes-bois, navegadores devem seguir algumas recomendações:
- Reduzir a velocidade em áreas onde os animais costumam ser avistados;
- Evitar navegar em regiões rasas e protegidas, como estuários e manguezais;
- Ficar atento à presença dos peixes-bois e diminuir a velocidade ao avistar movimentações na água;
- Seguir as regras de navegação ambiental estabelecidas pelos órgãos responsáveis.
- Denunciar práticas irregulares e acionar autoridades ao encontrar animais feridos ou em risco.
Casos de emergência podem ser informados ao PVPBM por meio dos telefones (83) 9-9961-1338 ou (83) 9-9961-1352.
Portal Picuí Hoje com informações do Portal T5.


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