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10.2.25

Quarto paciente recebe transplante de rim suíno nos EUA

Paciente estava em diálise há mais de dois anos devido à doença renal terminal – Imagem: Superbeststock e Mark Agnor – Shutterstock.
Um homem recebeu o rim de um porco geneticamente modificado no dia 25 de janeiro em Boston. 
Tim Andrews, de 66 anos, é o quarto paciente a receber um transplante do tipo nos Estados Unidos da América (EUA). O anúncio foi feito pelo Hospital Geral de Massachusetts na última sexta-feira (7).

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O paciente estava em diálise há mais de dois anos devido à doença renal terminal. Ele sofreu diversas complicações graves durante o tratamento, incluindo um ataque cardíaco em 2023.

Andrews recebeu alta no dia 1º de fevereiro, uma semana após o procedimento. "Assim que acordei após a cirurgia, a nuvem da diálise desapareceu. Senti-me revigorado e revitalizado. Foi um milagre", disse o paciente ao hospital.

Ele é uma das duas pessoas no mundo que vivem com um rim de porco geneticamente modificado. A outra é Towana Looney, de 53 anos, que já está há mais de 75 dias vivendo com seu novo rim.

Modificações genéticas

Para que o rim seja aceito, 69 modificações genéticas foram feitas. Os porcos tiveram genes suínos prejudiciais removidos e genes humanos adicionados para melhorar a compatibilidade com o corpo humano. Os pesquisadores também inativam retrovírus endógenos suínos para eliminar o risco de infecção em humanos. O primeiro transplante do tipo foi realizado em 2024.

"Esse procedimento vai além de um marco científico – representa uma nova fronteira na medicina", disse Michael Curtis, PhD, CEO da eGenesis, empresa de biotecnologia responsável pelo órgão. Mais de 100 mil pessoas aguardam um órgão para transplante nos EUA, e 17 morrem todos os dias enquanto estão na fila de espera, segundo a UNOS (Rede Unida para o Compartilhamento de Órgãos). Pesquisadores esperam que essa solução resolva o problema da escassez de órgãos.

O transplante é feito de forma experimental. Um protocolo da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) permite que pacientes com doenças graves e com risco de vida tenham acesso a tratamentos experimentais quando não há outras opções disponíveis.

Portal Picuí Hoje com informações do Folhapress.

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