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Pedaço da estátua foi encontrado e levado por um cidadão até a delegacia em Campina Grande — Foto: Montagem/g1. |
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Três suspeitos confessaram o furto e afirmaram ter vendido a peça por R$ 100, dividindo o valor entre eles. Um deles permaneceu preso por ter um mandado de prisão em aberto por outro crime, enquanto os outros dois foram liberados, pois não havia flagrante nem materiais ilícitos com eles.
Outros dois homens, identificados como proprietários de sucatas, foram presos suspeitos de receptação. O primeiro, dono de um estabelecimento no bairro da Estação Velha, confessou ter comprado a peça e disse que vendeu a imagem para um segundo receptador.
O segundo suspeito, dono de uma sucata no bairro Distrito Industrial, decidiu permanecer em silêncio durante o depoimento. A polícia afirma ter apreendido na casa do suspeito cabos de telecomunicação, supostamente furtados para a extração de cobre. No entanto, a origem do material ainda está sendo investigada.
Uma das suspeitas da PCPB é que o segundo homem, investigado por receptação, tenha derretido a imagem. A investigação continua em busca da peça inteira ou de seus vestígios. De acordo com o delegado Demétrius Patrício, apenas um pequeno pedaço da imagem foi encontrado e um cidadão levou até a delegacia responsável por investigar o caso.
Os três suspeitos presos foram levados para a carceragem da Central de Polícia, onde aguardam a audiência de custódia, prevista para esta terça-feira (24).
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Pedaço da estátua foi encontrado e levado por um cidadão até a delegacia em Campina Grande — Foto: Lídice Pegado/TV Cabo Branco. |
Entenda o caso
A estátua do Imaculado Coração de Maria foi roubada no bairro de Catolé, em Campina Grande, na noite de sábado (24).
A peça estava instalada numa praça de mesmo nome e pertencia à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, que é ligada à Igreja Católica. Ela tinha sido feita em 2018 com a ajuda de doações e desde então estava no local.
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Imagem do paróquia do Sagrado Coração de Jesus — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. |
Por meio de nota, a Diocese de Campina Grande classificou o ato como "intolerância religiosa", mas a PCPB informou que ainda é cedo para definir as motivações do crime.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos da PCPB.
A delegada Dercídia Dantas, que está a frente do caso, disse que diligências estão sendo feitas com o objetivo de localizar e prender os suspeitos.
Portal Picuí Hoje com informações do g1 PB.


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