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Ruth Iaponira morreu após após complicações durante parto — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. |
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De acordo com a nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), "diante de sinais de sofrimento fetal e exaustão materna, foi realizada uma tentativa de parto instrumentalizado". Como o procedimento não estava funcionando, recorreram ao uso do fórceps, que, segundo a nota: "Nesse caso, encontra respaldo nas indicações clínicas estabelecidas pela literatura científica, sendo uma alternativa segura e recomendada quando o risco da cesariana se mostra maior nas condições clínicas apresentadas".
Após o nascimento, a SES informou que ela sofreu um quadro agudo de hemorragia e uma laceração perineal grave, sendo transferida para um leito de Unidade de Terapia Intensiuva (UTI) em João Pessoa. No entanto, a pasta informou que o caso evoluiu para um choque hemorrágico refratário, e ela veio a óbito na Maternidade Frei Damião.
A SES informou que abriu uma investigação detalhada sobre o caso e que já está sendo apurado pela Câmara Técnica Estadual de Investigação de Óbitos Maternos.
O que é o fórceps?
O fórceps é um instrumento cirúrgico utilizado para auxiliar o parto e facilitar a passagem da cabeça do bebê pelo canal vaginal. Ele tem o formato de uma pinça arredondada, desenvolvida para segurar a cabeça do recém-nascido na altura das orelhas.
O uso do fórceps é indicado em casos em que a gestante ultrapassa o tempo esperado para a fase expulsiva do parto, levando a fadiga materna e comprometimento da oxigenação fetal.
Nessas situações, pode-se utilizar o fórceps ou o vácuo extrator para abreviar o período expulsivo. Além disso, esses instrumentos também podem ser necessários quando o feto não realiza corretamente o movimento de rotação essencial para o nascimento.
Portal Picuí Hoje com informações do Portal Correio.


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