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MPPB resgata 10 pessoas de comunidade terapêutica, em Campina Grande — Foto: Reprodução/MPPB. |
De acordo com a promotora de Justiça de Campina Grande, Adriana Amorim, que atua na defesa da saúde, os acolhidos informaram que foram submetidos a internações involuntárias. Outros afirmaram ter ingressado voluntariamente, mas, ao desejarem sair, tiveram a saída negada. Além disso, relataram agressões físicas e o uso de contenção medicamentosa.
A promotora afirmou que foram adotadas medidas para garantir que os acolhidos que necessitassem de cuidados médicos imediatos fossem encaminhados aos serviços de emergência psiquiátrica do município.
"Os residentes em Campina Grande foram orientados a procurar o Caps-AD, que funciona como um serviço ambulatorial especializado, ou seja, oferece atendimento contínuo sem internação, com foco em acompanhamento clínico, terapias individuais e em grupo, apoio familiar e ações de reinserção social para pessoas com dependência de álcool e outras drogas", acrescentou.
Segundo o órgão, ainda foram constatadas irregularidades de ordem sanitária, como medicamentos vencidos e laudos médicos para internação em branco e assinados. A Promotoria aguardará os relatórios dos órgãos fiscalizadores para adotar as demais providências.
Além da promotora Adriana Amorim, também participaram da fiscalização a coordenadoria do Centro de Apoio Operacional da Saúde do MPPB; profissionais da coordenação de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), dos conselhos regionais de Enfermagem, Psicologia, e Farmácia; profissionais das secretarias de Assistência Social e da Saúde de Campina Grande e da Vigilância Sanitária municipal; e policiais militares e civis.
Portal Picuí Hoje com informações do g1 Paraíba.


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