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Danielle faleceu na terça (25), em decorrência de um AVC hemorrágico, após seu marido denunciar possível negligência médica durante atendimento no ISEA — Foto: Reprodução/TV Paraíba. |
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Segundo Jorge Elô, esposo de Maria Danielle, ela aparentava estar bem na manhã da terça (25). Contudo, ao se sentar na cama, relatou uma dor de cabeça muito forte, gritou e caiu no chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e Maria foi encaminhada ao Hospital Pedro I, onde veio a falecer à tarde.
A Secretaria de Saúde de Campina Grande lamentou o ocorrido em nota oficial, esclarecendo que Maria havia se recuperado bem de uma cirurgia anterior e recebido alta hospitalar no domingo (23). A pasta destacou que Maria foi internada no Hospital Pedro I com suspeita de AVC hemorrágico, e apontou que sua morte não estaria relacionada diretamente ao parto e à retirada do útero, mencionando comorbidades pré-existentes que poderiam ter contribuído para o quadro.
Diante das denúncias de negligência, a Secretaria de Saúde havia afastado, ainda em 11 de março, os profissionais da maternidade envolvidos no atendimento de Maria Danielle. Jorge Elô afirmou que sua esposa teria recebido uma superdosagem de medicamento para induzir o parto.
O caso está sendo investigado. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação preliminar, enquanto a promotora de Justiça Adriana Amorim aguarda resultados das sindicâncias solicitadas ao Conselho Regional de Medicina (CRM), ao Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e à Secretaria de Saúde. A Polícia Civil paraibana (PCPB) confirmou que exames cadavéricos serão realizados no corpo de Maria Danielle, e que laudos periciais sobre a retirada do útero e a morte do bebê estão em andamento, com o inquérito ainda na fase de depoimentos. A conclusão das apurações está prevista para os próximos dias.
Portal Picuí Hoje com informações do g1 PB.


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