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Febre oropouche é transmitida por mosquitos – Foto: Jim Gathany/Public Health Image Library. |
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A transmissão ocorre principalmente por meio do inseto conhecido como Culicoides paraensis, popularmente chamado de maruim. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no organismo do inseto por alguns dias. Durante esse período, ao picar uma pessoa saudável, o inseto pode transmitir o vírus, facilitando sua disseminação.
Sintomas
Os sintomas apresentam semelhanças com os da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e diarreia. É fundamental que os profissionais da vigilância em saúde sejam capazes de distinguir essas doenças, utilizando critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. Esse cuidado permite uma orientação mais precisa à população e a implementação de ações preventivas eficazes.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença é realizado por meio de análise clínica, critérios epidemiológicos e exames laboratoriais. A enfermidade integra a lista de notificação compulsória e está classificada como uma doença de notificação imediata devido ao seu elevado potencial epidêmico e à significativa capacidade de mutação, o que a torna uma possível ameaça à saúde pública.
Prevenção
Apesar disso, algumas medidas de prevenção podem ser tomadas:
- Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores;
- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;
- Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais;
- Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo;
- Uso de telas de malha fina em portas e janelas.
Portal Picuí Hoje com informações do Portal Correio.


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