Bolsonaro apresenta piora clínica, com pressão arterial elevada, diz boletim médico

Bolsonaro foi intimado pelo STF sobre a abertura de uma ação penal, enquanto ainda estava internado na UTI após um procedimento cirúrgico em Brasília — Foto: Reprodução.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma piora clínica, com aumento da pressão arterial e agravamento nos exames laboratoriais hepáticos. De acordo com boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24), ele permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta e sob recomendação de não receber visitas.

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O boletim também informa que Bolsonaro será submetido a novos exames de imagem e segue realizando fisioterapia motora e outras medidas de reabilitação. Ele continua em jejum oral, recebendo nutrição parenteral exclusiva, e sob medidas preventivas contra trombose venosa.

Nessa quarta-feira (23), Bolsonaro foi intimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a abertura de uma ação penal, enquanto ainda estava internado na UTI após um procedimento cirúrgico em Brasília. A intimação ocorreu após ele aparecer em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o que levou o STF a concluir que ele estava apto a ser formalmente notificado. O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, contestou a medida, alegando que a entrega do documento em ambiente hospitalar contraria o Código de Processo Penal.

Bolsonaro foi internado após sentir dores e distensão abdominal durante uma agenda no estado do Rio Grande do Norte, no dia 11 de abril. Ele passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal, considerada bem-sucedida, mas que ainda exige cuidados intensivos. Apesar da recomendação médica de não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, esteve com Bolsonaro ness terça (22).

Nas redes sociais, o ex-presidente havia relatado melhoras no início da semana, mencionando a retirada dos drenos abdominais e a troca do curativo cirúrgico. No entanto, os médicos alertam que, devido à complexidade da cirurgia, o corpo do paciente pode apresentar inflamações e outras complicações, exigindo monitoramento constante. Até o momento, não há previsão para a retomada da alimentação oral.

Portal Picuí Hoje com informações do R7.

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